segunda-feira, 25 de junho de 2007

RoMaNce Australiano: Laços Dourados.

Sexta-feira, 6 de março de 1838. O relógio do Big Ben marca 3 horas da tarde. Uma tempestade se aproximava rapidamente das ruas de Londres, o vento levava folhas soltas pelo chão. Ali perto, sem se importar com o tempo, um casal de irmãos passou correndo com algumas frutas nas mãos. Logo depois, pessoas começaram a gritar:
- Pega ladrão!!
Um guarda, que parecia Ter esperado a vida toda por isso, saiu correndo e pegou a irmã. O rapaz, vendo que sua irmã havia sido pega, gritou, derrubando algumas frutas:
- Madeleine!!
- Corra Edward, eu me viro!!
Edward, quando se deu conta que estava parado, fez menção de continuar, mas já era tarde, guardas chegaram e o prenderam. Os irmãos, presos e separados, foram mandados em barcos diferentes para a Austrália (uma colônia penal da Inglaterra, para onde o excesso de criminosos e prostitutas era mandado). Na viagem, Madeleine conhece uma moça que parecia sofrida e com muita história para contar. Logo elas fazem amizade:
- Então, porque você está indo para a Austrália? - quis saber Madeleine.
- Bem, é uma longa história...- responde Sophie.
- Eu acho que eu tenho bastante tempo para te ouvir, ande me conte! Não se acanhe, meu passado também não é dos mais felizes.
- Está certo, mas depois você irá me contar sobre seu passado assim como eu. Tudo começou quando eu era criança, eu fui raptada por ciganos e levada para um bordel. Lá, sem ter dinheiro para voltar, fiquei até meus clientes não me quererem mais. Quando os homens deixaram de se interessar por mim fui expulsa do bordel. Sem saber o que fazer para arranjar dinheiro, comecei a me prostituir na rua, o que é proibido, como fui pega fazendo isso me levaram até este navio que tem destino à Austrália. Pronto terminei de contar minha história agora é sua vez!!
- Minha mãe morreu quando eu ainda era pequena, sem ter outra opção, eu e meu irmão começamos a roubar para comer já que nosso pai, não aguentando o falecimento de mamãe, morreu uma semana depois. Dias atrás, fomos pegos em flagrante em um dos nossos roubos costumeiros.
- Bem, agora que contamos nossos segredos seremos cúmplices e eternas amigas.
Meses depois, elas desembarcaram na Austrália e logo foram aprisionadas. Na prisão, tinham que trabalhar para terem o que comer. Plantavam, cozinhavam e limpavam de acordo com que os carcereiros mandassem. Não gostando de suas vidas monótonas e sem qualquer esperança de melhoras, elaboraram um plano de fuga com uma ladra que conheceram. As duas precisavam de Rosalyne, a ladra, porque ela conhecia bem a região. Naquela noite, escaparam. Após um dia de caminhada, Madaleine pôs-se a chorar repentinamente:
- Preciso encontrar meu irmão, Rosa! Mas não consigo pensar em um jeito de fazer isso sem ser reconhecida como fugitiva.
- Sei como te ajudar. Eu tenho um amigo, que é ator, e em troca de algo pode lhe dar um disfarce.
Assim, foram ao encontro do tal homem. Sophie se propôs a dar em troca do disfarce de homem as suas mais cativantes carícias. Já vestida, Madeleine se apresentou na igreja Anglicana da religião como sendo o Pastor Brown. Imediatamente, o único pastor de Igreja o acolheu.
- Já pode me ajudar com um pecador arrependido. Ele está sentado ali, esperando conselhos – e indicou um homem sentado no último banco.
- Diga, meu filho, o que lhe “aflege”?? – perguntou Madeleine, engrossando a voz.
- Meu senhor, eu bebo muito.
- Meu filho... que mal há nisso? A bebida foi feita para animar os homens e desinibir as mulheres!
- Então não é pecado eu beber até cair??
- Beba quando estiver feliz, e não para esquecer os problemas. E lembre-se: Deus ajuda quem cedo madruga!
- Obrigado Pastor Brown! O senhor é diferente dos outros pastores. Sinto que é um homem como eu!
- É... você nem imagina...
Apartir daí, o Pastor Brown se tornou uma sensação. Afinal, sua sinceridade era muito mais eficaz que o moralismo que os paroquianos estavam acostumados a ouvir.
Ele e sua esposa, Sophie Brown, faziam muitas pregações em presídios e, ao mesmo tempo, juntavam cada tostão que ganhavam na Igreja. Madeleine agora terá outro nome, Pastor Brown, e Sophie será sua mulher, pois mulheres que se casam não têm que cumprir pena, assim ela não precisa se disfarçar
Passaram–se dois anos até que finalmente Madaleine achou Edward, seu irmão e o reencontro foi um tanto quanto perturbado: Sophie estava passando pelo corredor do presídio, deixando atrás de si um monte de homens perplexos com tanta beleza, quando, de repente, ela tropeçou em um pedregulho e acabou nos braços de um homem forte, com músculos salientes e uma pose de machão que a deixou totalmente perturbada. Suas pernas pareciam perceber o quanto aquele homem era bonito. Ele dava a entender que já a conhecia de algum lugar. Parecia pelo seu olhar que também sentiu algo muito forte por Sophie, quando esta tentou se levantar eles se olharam nos olhos, iam se aproximando um do outro quando o “pastor” chegou gritando:
- Sophie, onde você está?- quando finalmente a avistou disse- então você está aí...Mas parece que você conheceu meu irmão! - disse em um sussurro.
- Madeleine? É você? Por que está vestida desse jeito?- falou Edward perplexo.
- Calma, eu fugi do meu presídio e fui em busca de uma nova vida, como não me esqueci de você resolvi procurá-lo com a ajuda de Sophie, minha amiga de anos.
- Eu quero fugir também, me ajude Madeleine!!!
- No momento você não pode fugir sem ter um plano. Eu e a Sra. Brown iremos arranjar um jeito de você fugir...
Madeleine deu seu endereço ao irmão e o ajudou arquitetar um plano para sua fuga.
Na noite seguinte, Madeleine e Sophie estavam conversando quando a campainha tocou. Madaleine foi ver quem era:
- Quem é?
- Sou eu maninha...
- Edward!!! que bom que deu tudo certo!!
- É...por pouco não me pegaram...
Edward entrou e reencontrou sua antiga paixão. Ele olhava para Sophie como se fosse um cachorro vendo um osso pela primeira vez:
- Você...
- Eu o quê? - perguntou Sophie, querendo disfarçar o interesse.
- Não lembra de mim?
- Como vou me lembrar de alguém com essa cara de besta?
- É claro que não lembraria...teve tantos que nem lembra mais...
- Você está me ofendendo!
- Desculpe, não tive a intenção.
E assim foi a conversa deles... à medida em que eles conversavam, Sophie esquecia que queria fingir que não lembrava dele. Logo, eles se aproximavam cada vez mais, até que finalmente se entregaram em uma intensa noite de paixão. Enquanto isso, Madaleine estava em seu quarto dormindo.
No dia seguinte, Madaleine acordou gritando feito uma louca dizendo que teve uma excelente idéia:
- Vamos sair daqui e morar em Bathrust?
- Onde fica isso Mad? - perguntou Edward.
- Ai meu Deus!! Eu não acredito que você não sabe!
- Ai Ed, é uma cidade aqui pertinho de Sidney - respondeu Sophie.
- Ah...mas não temos muito dinheiro pra fazer essa mudança.
- Temos sim, eu tinha o meu salário de pastor. A tua irmãzinha aqui economizou bastante viu!
- Está bem irmãzinha...você foi mais esperta que eu.
- Queridinho...eu sempre fui mais esperta que você. Bem, o plano é o seguinte: na semana que vem já estaremos com tudo pronto e nos mudaremos para Bathrust. Teremos que trabalhar muito e em qualquer coisa. Vamos plantar, lavar roupas...tudo. Assim vamos guardando algum dinheiro até eu conseguir ser alguém na vida ou vocês conseguirem algo de bom. Tudo bem pra vocês?
- Como tu vai ser alguém se nem sabe ler e escrever? - perguntou Ed.
- Isso não importa agora. Posso conseguir alguém que me ajude...
Passando uma semana, lá estavam eles em uma simples casa antiga, onde os antigos proprietários tinham sido mortos por causa de ataques aborígenes que haviam até a década de 20. Edward, assim que soube, quase teve um surto:
- Vamos morar em uma casa mal assombrada?
- Ai Ed, deixa de ser " fresquinha"! Fantasmas não existem irmãozinho...
- Hshauhsuahsuhauusausuhau... "fresquinha". Ai Mad, só tu mesmo...
- Mas é verdade. Onde já se viu um homem de 19 anos com medo de mortos...
Com o passar do tempo, os três conseguiram muitos serviços. Sempre ganhavam um bom dinheiro, assim, economizavam.
Seis anos se passaram.
No ano de 1846 chegaram os novos vizinhos. Richard McDowell, de 40 anos, com sua filha Veronica, de 16 anos.
Veronica perdeu sua mãe assim que nasceu, assim, foi criada por seu pai a vida toda. Richard é um galanteador e ensinou sua filha a ser forte, lutadora...enfim, a ser uma boa pessoa. Antes, viviam na Irlanda, mas uma onda da Grande Fome e de Tifu fez com que eles emigrassem para a Austrália. Depois de uma semana em sua nova casa em Bathrust, Veronica cavava no meio da noite em seu jardim com a intenção de guardar uma pequena caixinha que tinha lembranças de sua mãe. No mesmo instante sentiu algo muito duro com a pá. Ficou curiosa, tentando desenterrar o tal objeto:
- Não acredito! - sussurrou a si mesma - ouro!
Imediatamente foi acordar seu pai :
- Pai, pai!!! Acorde papai! Encontrei ouro!!
- Ah?? Como assim? Ouro? Você só pode estar brincando.
- Não papai! É ouro mesmo!
- Minha filha, não brinque assim. Me deixe dormir.
Veronica, impaciente, tirou o lençol de seu pai e aumentou sua voz:
- Pai, eu não brincaria com isso. Agora, vamos lá no jardim comigo e o senhor verá que estou falando a verdade.
- Está bem então.
Chegando lá, Richard ficou tão surpreso, que não teve palavras. Veronica estava faceira:
- Viu papai... é ouro! O que vamos fazer com ele?
- Vamos voltar pra casa e amanhã pensaremos no que fazer...
- Mas papai...
- Faça o que eu estou mandando minha filha.
- Tudo bem.
No dia seguinte, depois de tanto pensar, Richard chegou a uma decisão: pedir ajuda aos vizinhos. Veronica foi contra, mas não adiantava ficar contra o pai. Bateram na casa dos vizinhos, onde foram bem recebidos. Porém, logo que falaram do ouro...veio a discussão:
- O ouro tem que ser dividido entre nós todos! Afinal, é o mesmo terreno! - reclamou Madaleine. - Não! estava em meu terreno e foi minha filha quem achou!!
Depois de uma longa discussão, chegaram a um acordo: vender o ouro bruto.
- Mas o que diremos quando perguntarem de onde vem esse ouro? - perguntou Sophie.
- Hum...vamos pensar - disse Madaleine.
- Já sei!!!! - exclamou Richard - vamos dizer que os antigos proprietários deixaram esse ouro escondido no porão e, quando fizemos a faxina na casa encontramos. A casa estava desocupada desde que foi abandonada durante um ataque de selvagens, ou algo do gênero.
- Humm...a idéia é boa...o que vocês acham? - perguntou Madaleine.
- É uma boa idéia papai!
Venderam o ouro no nome de Richard, e um terço da fortuna ficou para os Strench. Tanto a vida dos Strentch e de Sophie quanto a dos McDowell mudou radicalmente após terem encontrado ouro. As mesas ficaram mais fartas, as roupas perderam o tom de terra e todos pareciam mais leves, mais felizes. Richard decidiu construir uma casa bem maior, mais de acordo com sua nova posição social.
– Minha esposa sempre quis uma bela casa onde pudéssemos criar Veronica. Veja bem, ela gostava de detalhes, de conforto. Era uma ótima esposa. Agora que tenho dinheiro, vou dar um jeito de mostrar a minha filha como ela deveria ser. Não é certo uma moça viver caminhando por aí, voltando para casa com o vestido todo sujo de lama. Ela já está na idade de se preocupar com todas essas bobagens de mulher.
– Ela foi criada por você, Richard. Não é à toa que não se sente bem quando cobram dela uma atitude de dama.
– Sei disso, Madaleine, mas veja você, por exemplo: não é dada a frescuras, mas é bonita: cabelo arrumado, rosto lavado, vestido limpo...
Madaleine ficou um pouco perturbada com o comentário. Bonita?
– Vou falar com ela. Coisas assim são fáceis de se ajeitar.
– Obrigado. Você é muito gentil – e beijou-lhe a mão.
– Boa sorte! Quero ver você dar um jeito naquele monstrinho – disse Sophie, com desdém.
Richard, preocupado, foi para casa pensando numa solução. Mas, ao mesmo tempo, pensava em Madaleine.
Enqunto a casa estava sendo construída, os McDowell foram morar com Madaleine, Edward e Sophie. Certo dia, Verônica estava lendo um livro, quando foi interrompida por Madaleine
- Sabe ler.
A menina então notou o interesse da outra e se ofereceu a ensiná-la a ler e a escrever enquanto fosse hóspede da mulher. À medida que Veronica ensinava Madaleine a ler, esta se mostrava cada vez mais interessada no assunto. Achava fascinante esse código que sempre lhe parecera inacessível. Um dia, surpreendeu a menina ao dizer:
–Veronica, me dê a sua opinião sobre essa história que eu escrevi.
Era um conto com muitos erros de grafia. Mas isso não importava porque Veronica só prestava atenção na história. Era sobre uma moça que virava um passarinho ao anoitecer e voava para longe, bem longe.
– Eu adorei – disse Veronica – Você está escrevendo bem para quem aprendeu a escrever a poucos meses.
– Mesmo? Ah, Vicky, eu te devo muito... Você me mostrou uma coisa e eu me apaixonei por ela. Poder guardar as minhas memórias, meus pensamentos... Obrigada. De verdade. Eu gostaria tanto de escrever, e fazer disso a minha vida.
– Que tal ser escritora? Se escrever é a sua paixão...
Madaleine ficou muito contente com a idéia. Se abraçaram. Foi o início de uma cumplicidade até então desconhecida para as duas.
Meses depois, a casa já estava pronta. Era realmente muito bonita, branca, com uma varanda e terra pronta para fazer um jardim. Sophie estava visivelmente com inveja, pensando por que ela não moraria numa casa assim. Afinal, uma mulher com tanto estilo quanto ela deveria morar num lugar à altura. Ela reclamou tanto para Edward que ele convenceu Madeleine a usar um pouco do dinheiro que tinham para reformar a velha casa de madeira.
Já Veronica e o pai estavam tão contentes que nem acreditavam que aquela casa era deles. E a nova realidade foi, aos poucos, mudando os dois. A moça se acostumou aos novos vestidos, mais justos, e ficava com dó de sujá-los nas suas caminhadas pelo campo. Richard suavizou seu temperamento ao fazer amizade com homens importantes da região e de Sydney.
Numa dessas reuniões, Richard conheceu um cavalheiro que lhe agradou muito. Seu nome era Jack Hudson. Educado sem ser esnobe, estava com exatos trinta anos. Seu bigode meticulosamente aparado juntamente com seus traços fortes davam-lhe um ar de homem correto, estável. Conversaram bastante naquela noite e Richard descobriu que seu novo amigo era solteiro. Impulsivamente, convidou-o para jantar em sua casa na semana seguinte. Já tinha a solução para o problema de Veronica.
Dias depois, Edward estava escovando seu cavalo, Arrow, quando viu algo que capturou seu olhar. Quem era aquela mulher que ia em direção à sua casa? Seu cabelo estava solto, balançando suavemente enquanto caminhava. Seu vestido, simples e azul-celeste, enfatizava a bela silhueta da moça. Ficou nesse estado até que ouviu a exclamação da irmã, que estava na porta da casa:
– Veronica! Que lindo seu vestido!
– Veronica? Como pode ser? Como aquela menina desajustada mudou desse jeito? – murmurou para si mesmo.
– O que você está dizendo, Ed? – perguntou Sophie, que apareceu sem o rapaz perceber.
– Só falei algo para acalmar o cavalo – mentiu, enquanto Sophie beijava seu rosto.
O perfume dela o enjoava.
– Quem foi jantar na sua casa ontem Vicky? Vi uma carruagem chegando ao anoitecer.
– Ah, foi um amigo de papai. Jack Hudson.
– Hmm. Boa pessoa?
– É... me parece um pouco convencido. Passou a noite falando sobre sua casa, suas terras...
– E seu pai, como estava?
– Bastante animado. Depois que eu fui dormir eles continuaram conversando por um bom tempo. Parecem bem amigos. Mas pelo menos eu tive a chance de usar aquele vestido bonito que papai me deu. Na verdade, ele insistiu que eu o usasse.
Madaleine sentiu algo estranho no ar. Richard levando amigos para jantar... O melhor vestido de Veronica...
Foi falar com Richard para descobrir o que estava acontecendo.
– Pensei numa solução perfeita, Madaleine! Casamento! Jack ficou muito feliz com a idéia, gostou muito da minha filha – disse Richard, satisfeito.
– Mas você nem tocou nesse assunto antes com ela.
– Já está na hora... Veronica já tem 18 anos. E eles vão se gostar muito com o passar dos anos. Ela precisa de alguém que lhe dê segurança e Jack é o homem perfeito. Tem muitas terras e um nome respeitável.
– Não acredito nisso! – exclamou Veronica, que ouvia atrás da porta – Não vou me casar com alguém que nem conheço!
– O que faz aí? Mas, filha, vocês terão muito tempo para se conhecer depois do casamento!
Já era tarde. A moça correu porta afora, furiosa. Só parou quando chegou ao córrego da propriedade dos Strencht. Sentou-se na beira e chorou. Como o próprio pai fez aquilo com ela?
Ficou assim, com a cabeça enterrada nos joelhos até que um toque no ombro a sobressaltou. Olhou para cima e viu Edward.
– O que houve, Veronica? Está machucada?
Ela o pôs a par de tudo o que aconteceu naquela tarde enquanto lavava os olhos vermelhos. O rapaz ouviu atentamente e ficou muito quieto, olhando para o rio. Até que disse:
– Você sabia que isso ia acontecer algum dia. Mas eu conheço seu pai. Ele deve ter feito uma boa escolha. Deve ser um homem...
– Não é isso que importa. Eu não quero casar. Não quero ter que ficar presa em casa, ter filhos e viver para isso. Será que ninguém entende isso?
Edward riu discretamente, murmurando algo como “Não mudou nada por dentro”.
Na manhã seguinte, a primeira coisa que Richard viu foi a cama arrumada. Procurou a filha pela casa toda e no jardim. Por fim, foi à casa dos Strencht, pensando que ela poderia ter ido cedo ver a amiga.
Chegando lá, percebeu que Edward estava muito nervoso.
– Um ladrão de cavalos, pode acreditar? Roubou o Arrow! Cada coisa hoje em dia...
– Veronica está aqui? – falou Richard alarmado
– Não sei, Richard, eu não a vi. Sophie, a Vicky está aqui?
– Vicky? Já está íntimo, não é mesmo? Não, ela não está.
– Oh, não... não pode ser... – disse Richard, escondendo o rosto nas mãos.
– Richard! Veronica fugiu! Ela me deixou um bilhete dizendo que não sabia o que fazer, que vai voltar quando tiver tomado uma decisão sobre o casamento – Madalena falou, desesperada.
– Temos que ir atrás dela! – Edward decidiu.
Sophie se deu conta de algo estranho com seu amante.
Mais tarde, quando ele se arrumava para a busca, ela o abraçou e perguntou se ele a amava.
– Por que está me perguntando isso, Sophie?
Ela ficou quieta. Ele a afastou gentilmente e continuou os preparativos.
– Porque não sei mais o que está acontecendo. Antes, eu era tudo para você. Agora, você não pensa duas vezes antes de sair por aí atrás da Veronica.
– Ela pode estar com problemas! Não entende isso? Não vou arriscar a vida dela por causa...
– Por causa de mim, não é? Admita que você está apaixonado por ela!
– E se eu estiver? Eu pedi você em casamento e você recusou, disse que não era desse tipo.
– Mas eu te amo agora!
– Diz que me ama porque tem medo de me perder agora!
E saiu do quarto, deixando Sophie pensando que ele tinha razão. Não o amava... não era o homem certo para ela. Ele não tinha ambição, lhe faltava ousadia. Mas como era carinhoso e bonito...
– Espere! Espere, Edward!
Ele voltou para dentro de casa olhando-a com um ar impaciente.
– Procure nas cavernas Abercrombie. Ficam a poucas horas daqui. Ela me disse, há muito tempo, que gostava de ir lá para ficar sozinha.
Edward foi para as cavernas enquanto Richard ficou em casa. Ele estava abalado demais. Tanto que Madaleine e Sophie ficaram lá para lhe dar apoio. Estava arrependido: não esperava essa reação da filha.
Enquanto isso, uma carruagem parou em frente ao jardim. Era o sr. Hudson, como Sophie pôde constatar ao atender a porta. Ela reparou nos olhos brilhantes. Ele, no decote. A química foi instantânea.
Enquanto isso, Edward caminhava rápido, pensando em tudo o que disse à Sophie. Será o fim de tudo, daquele amor? Não, não era amor. Era fascinação: ela foi a primeira que ele viu como mulher e era nela que ele pensava nas noites na prisão. E o que sentia por Veronica?
Na casa, Richard conversava com Madaleine:
– Eu espero que ela esteja bem. Você acha que eu fiz algo muito errado?
– Ela sabe se cuidar, é forte como o pai. Mas não sei o que pensar. Só sei que você queria o bem dela. – disse, com um suspiro – Vou fazer um chá para nos acalmarmos.
– Fique...
– Só vou até a cozinha...
– Não, não é isso que eu quis dizer. Esqueça. Não é hora para isso.
Sem entender, Madaleine foi preparar um chá.
Veronica chegou às cavernas Abercrombie as 7 horas da manhã. Saiu bem cedo, pois sabia que Edward ia cavalgar às seis. Ela gostava de seguir seus passos sem que ele percebesse. Via o rapaz cortando lenha, se banhando no riacho e, claro, galopando. Ele adorava ir para longe, só ele e seu cavalo, sendo que muitas vezes só voltava ao anoitecer. Ficava pensando por que Edward não levava Sophie com ele.
Porém, quando ela entrou na caverna, sua mente se esvaziou. Aquele era o seu lugar preferido. O silêncio, pontuado apenas pelo barulho de água gotejando, lhe parecia mais divino do que as músicas que cantava na igreja.
Era hora de pensar. Mas antes, um bom lanche! “Quem disse que cavalgar três horas é fácil?” pensou ela, massageando as nádegas.
Edward chegou algumas horas depois na caverna. Não encontrou ninguém na entrada. Olhou para dentro e só viu escuridão.
– Mad, eu realmente espero que você tenha razão... fantasmas não existem.
E repetiu isso enquanto avançava, cautelosamente, com o lampião à frente. Que lugar assustador! Por que Veronica viria num lugar assim? Tropeçou em alguma coisa e deu um grito. Olhou para baixo e viu algo parecido com uma corrente. Lembrou-se das histórias de foragidos que se escondiam nessas cavernas, de uma emboscada, muita gente morta...
Sentiu gelo escorrendo pela espinha quando algo lhe tocou o ombro.
Sophie nunca tinha se sentido assim. Aquele homem era tão diferente! Tão mais esperto do que os outros que tinha conhecido... Além disso era um novo rico: estava lucrando com seu vinhedo, o primeiro da Austrália.
Ficaram conversando muito tempo na varanda. Sophie evitou falar sobre seu passado: queria começar tudo de novo, queria ser boa o bastante para Jack. Ele pensava no que diria ao McDowell sobre o noivado desmanchado.
Na caverna, ouviu-se outro grito.
– Calma, Ed! Sou eu!
– Veronica! Ah, que bom que é você!
– Quem mais poderia ser? – riu, os olhos brilharam.
Voltaram juntos. Edward contou a ela como Richard se sentiu mal com tudo aquilo e como ele não a obrigaria mais a se casar. Agora estava tudo bem. Montados no mesmo cavalo, ambos estavam quietos, sentindo a proximidade entre eles aumentar. Até que o homem parou o cavalo, desceu e disse:
– Não jogue sua vida fora. Fugi da prisão e por isso nunca poderíamos dizer com certeza “é aqui que vamos viver”. Não daria certo. Você deve procurar por alguém que te dê uma vida estável, filhos e...
Veronica, abraçando Edward, sussurrou:
– É aqui que eu quero viver.

domingo, 20 de maio de 2007

Um GrAnDe RoManCe no SéCuLo XIX ...








Grupo do desse incrível romance histórico :


~> Sílvia
~> Fred
~> Juliana
~> Luciana Nunes
~> Pedro Yago

MINHA PERSONAGEM: a super, hiper, mega maravilhosa MADELEINE STRENCHT !!!!


Era uma vez...

hsuahsuauhsuuauhhsuuausua

brincadeirinha...

Vou contar um pouquinho pra vocês como ela é:
Madeleine Strencht tem 22 anos e nasceu na Inglaterra. É bonita, inteligente, "danada", teimosa, sabe como seduzir e escravizar um homem (se bem que ela nem precisa) ... mas no fundo ela tem um bom coração e, ao mesmo tempo, é sonhadora...

Sonha em ter um emprego, dinheiro,um amor...tudo o que a maioria das mulheres querem...

Bem... ela tem muitos defeitos, mas com o tempo ela melhora...

Ela tem um irmão mais novo,Edward Strencht. Eles são órfãos desde muito cedo, pois a mãe era uma prostituta, que depois de alguns anos foi assassinada misteriosamente; alguns meses depois o pai morreu de tuberculose.

Que triste né...

Madeleine sempre cuidou do irmão como um filho...têm 5 anos de diferença. Como eram órfãos e passavam por dificuldades, só se metiam em encrencas... como roubos. Desde pequenos eles roubam, pois quando tentavam ganhar dinheiro honestamente, ninguém queria saber deles...não gostavam de comprar coisas de crianças.Porém, se acostumaram e isso tornou para eles, um parque de diversão, uma aventura...
Em um desses roubos eles foram pegos e foram separados, para o desespero deles.Cada um foi mandado para um navio e, o de Medeleine é rumo à Austrália.
Chegando lá...
O resto vocês verão...







































quarta-feira, 21 de março de 2007

Chiquinha Gonzaga (1847- 1935)

A foto de cima é do jovem galã. Vocês irão ver quem é...



Oi galera!!! Agora vou falar dessa figura que encantou o século XIX.
Pra começar, nome dela nem era esse. Chiquinha Gonzaga foi um apelido que botaram depois e que ficou conhecido pra sempre. Ela se chama Francisca Edwiges Neves Gonzaga e nasceu no dia 17 de outubro de 1847 no Rio de Janeiro.
Seus pais eram Rosa Maria Lima e José Basileu Neves Gonzaga. Sua mãe era uma pobre mestiça e seu pai era primeiro- tenente.
Chiquinha teve uma boa educação e foi criada como uma criaça de família burguesa, apesar de seu pai não dispor de grandes condições financeiras. Ela tinha um professor particular que ensinava tudo pra ela, sobre qualquer assunto, até mesmo idiomas e música; estava aprendendo a tocar piano. Além das aulas, ela tinha contato com a música através do seu tio e padrinho Antônio Liseu, flautista amador.
Francisca começa a demonstrar seu amor pela música e, aos 11 anos, compõe sua primeira peça. É uma canção pra festa de Natal da família.
Bá, a guria era arretada hein. As histórias de sua família dizem que ela era "trigueira e danada" e que "namorava até padre"... hsuahsuauhusuhauushuauuhshuau
Fala sério, pra chegar a esse ponto tem que ser muito "santa" mesmo. Vocês entenderam o que eu quiz dizer...
Ela tinha um gênio bem forte e decidido e, isso resultava em alguns desentendimentos com seu pai. Seus pais queriam casar Chiquinha, o que era de constume naquela época. Todos os pais queriam se livrar de suas filhas o mais depressa possível...uehueuhuhuhuheueuueue
Brincadeirinha...
Em 1863, aos 16 anos, Chiquinha se casou com Jacinto Ribeiro do Amaral, um jovem muito rico de estrutura média e olhos azuis, que tinha 24 anos. Caraca, que sortuda hein... homem rico e ainda de olhos azuis!! heuhueuehueeue
Mas o que importa mesmo em um casamento é o amor. Vocês sabem muito bem disso não é mesmo? Tipo... se houver amor nesse casamento, realmente ela é sortuda. Mas se não houver...coitada!! Continuem lendo a história dela, que ai descobrirão como foi seu casamento.
Como ela tinha uma paixão pela música, seu pai lhe deu um piano quando se casou.
Nos primeiros dias depois do casamento, o relacionamento com seu marido não ia muito bem. Do mesmo jeito, em 1864, nasce o primeiro filho deles, João Gualberto. No ano seguinte nasceu Maria do Patrocínio.
Bem, como eu disse, seu casamento estava indo de mal a pior...
É que ela tinha um comportamento bem independente, era dedicada de corpo e alma ao piano e tinha mani de compor valsas e polcas. O chatão marido dela não gostava disso e, com isso acabavam discutindo frequentemente.
Fala sério, o cara não gosta de música!!! Ele tinha que se internar!!! Não era de bem com vida pra chegar ao ponto de não gostar de música...
Observação: no ano em que Maria do Patrocínio nasceu, em 1865, o Brasil de meteu na Guerra do Paraguai que começou no ano anterior.
O chatão do seu marido, Jacinto, tornou-se co-proprietário, viajando como comandante da Marinha Mercante, transportanto soldados ( na maioria escravos livres) e materiais de guerra.
E sabe o que ele fez??? Que cachorro...
Daí, ele obrigou sua esposa a acompanhá-lo em sua viagem, pra tentar afastá-la da música e para poder vigiá-la. João Gualberto tamém foi junto; já Maria, recém nascida, é deixada com a avó Rosa.
Aff... pra ter um marido desses, não precisa de inimigo. Credo... que cara chato, nojento, ciumento, de mau com a vida, possessivo... era um monstro!! O que adiantava ser bonito e rico? Resumindo...ele não presta e nunca prestou.
Bem, nessa viagem, Chiquinha se revolta com o modo de tratamento dado aos negros, que estavam ali como "voluntários da pátria", mas eram discriminados e sempre eram colocados em situações bem arriscadas.
As discussões entre ela e Jacinto aumentavam e, já que não tinha piano para se distrair, ela conseguiu um violão a bordo. Bá...daí a situação piorou né...até que ele chegou ao ponto de falar: "ou eu ou a música, você escolhe" . Como ela não é boba, preferiu a música.
Assim, ela volta com João para o Rio decidida a abandonar o chatão. Chegando lá, vai direto a casa dos pais, mas eles não lhe apoiam. Mas nisso ai, veio uma bomba: ela estava grávida de novo!!! Daí ela voltou a viver com o marido chatão monstrão, mas as brigas continuavam e até aumentavam. Isso levou Chiquinha a abandoná-lo de vez.
Novamente, ela e rejeitada pela família. Com isso, vai embora e leva João; Maria continua a ser cuidada pelos avós. Seu novo filho, Hilário, passa a ser criado por uma tia paterna. Isso foi um tremendo escândalo na sociedade e seu pai a considerou como morta, querendo que o nome de sua filha fosse impronunciável.
Pra se sustentar ela começa a dar aulas de piano e, ao mesmo tempo ela se aproxima de um flautista bem famoso, Joaquim Antônio da Silva Callado, que também era um grande compositor. Daí ela começa a frequentar o ambiente musical boêmico da época.
Os dois tornaram- se muy amigos...huehueuheuhuehueuhueheuue
Joaquim dedicou a sua primeira partitura a Chiquinha, a polca Querida po Todos, em 1869. Gente, Chiquinha vai se apaixonar!!! Mas não é pelo Joaquim e sim, por um moço alegre e paquerador engenheiro, João Batista de Carvalho Jr. Na verdade, eles já se conheciam há tempo, porque ele era amigo da família Gonzaga e costumava frequentar a casa do chatão do marido dela. Nessa época ela estava sendo mal falada, porque o povo achava que eles tinham um caso antigo e tinha abandonado o marido. Logo, surge uma oportunidade de João Batista trabalhar na Serra da Mantiqueira.
Chiquinha e seu filho João Gualberto vão junto com ele. Os três ficam viajando por 2 anos, mas quando voltam ao Rio, em 1875, enfrentam rejeição. No ano seguinte eles têm uma filinha, Alice Maria...que nome lindo!!
O casal se afasta da cidade, mas logo Chiquinha abandona Batista e Alice, por achar que ele a traía. João Gualberto partiu com ela.
Voltando ao Rio, ela continua a dar aulas de piano e passa se apresentar com o grupo do amigo Joaquim. O conjunto criado por ele, Choro Carioca, tocava em festas domésticas. Depois de muito sucesso do conjunto de Joaquim e Chiquinha, surgem muitos outros grupos de "choro" e seus integrantes passam a ser onhecidos como chorões.
Depois de muito desenvolvimento na música, Chiquinha se torna uma pioneira. Passado alguns anos, ela torna-se muito popular no Rio de Janeiro. Mesmo sendo odiada por alguns e admirada por outros, a compositora era motivos de polêmicas.
Suas peças foram fazendo muito sucesso e, assim, as críticas sobre seu trabalho foram diminuindo. Ainda depois disso, Chiquinha passou por muitos momentos bons e ruins...
Em 1920, ela começa a sentir o peso de sua idade. Acreditava que estava perto de desencarnar e escreveu uma carta destinada aos seus filhos.
Francisca vive seus últimos anos em seu apartamento na Praça Tiradentes. Depois de pouco tempo, Chiquinha desencarna no dia 28 de fevereiro de 1935, aos 87 anos.
Galera, quem quiser ouvir um poucos das músicas dessa ilustre compositora entre nesse site :
Quem quiser saber mais detalhes de sua vida entrem nesses sites, que foi onde fiz minha pesquisa:






segunda-feira, 19 de março de 2007

Carlos Gomes ( 1836 - 1896)


Seu nome completo era Antônio Carlos Gomes. Ele nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 11 de junho de 1836. Foi apelidado de Tonico e é filho de Manoel José Gomes e Fabiana Maria Jaguary Cardoso.
Quero fazer uma pequena observação: seu pai teve 26 filhos em 4 casamentos!!!! Fala sério... haja disposição e "potência"...hsuahsuashahhshahusa
Continuando...
Como seu pai, Manoel Gomes, era mestre de banda e pai de uma cambada de crianças, aprendeu a tocar vários instrumentos, inclusive o piano. Aos 20 anos ajudava o orçamento familiar dando aulas de músicas.
Bah, sério... isso é uma demosntração de honestidade e dignidade, ainda mais naquela época...o que falta nos dias de hoje, se formos refletir.
O seu talento para a composição se manifestou bem cedo: aos 18 anos estreava sua primeira Missa, dirigindo um conjunto musical de sua família. Assim, seu sucesso foi se desenvolvendo.
O que não era muito bom pra ele era seu temperamento difícil e seus desentendimentos com a família e, com 25 anos transferiu-se primeiro para Santos. Logo depois se mudou para o rio de Janeiro, onde comporia sua primeira ópera, A noite no castelo, estreada maravilhosamente no Teatro Lírico em 1861.
Nossa...depois de 2 anos ele estreava uma segunda ópera, Joana de Flandres. Com isso ele conseguiu uma pensão pra estudar na Europa através do Imperador D.Pedro II.
Logo, foi para a Itália( que sortudo!) . Lá, em Milão, ele foi aluno de Lauro Rossi( diretor do Conservatório). Assim, sua carreira começou a realçar iniciada com duas operetas: Se sa minga e Nella Luna, cujas melodias ficaram populares até em realejos. Porém, o que marcou mesmo em sua carreira foi a ópera O Guarani, com libreto italiano baseado no romance de José de Alencar, que estreou com muitos aplausos no Teatro Alla Scala em 1870 quando tinha 34 anos. Com isso, repercurtiu imediantamente para toda a Europa.
Em seu último período de vida compôs ainda o poema vocal sinfônico Colombo em homenagem ás comemorações do quarto centenário do descobrimento da América e uma Sonata para cordas, de caráter brilhante. O movimento final foi O burico de pau.
No Brasil, Carlos Gomes viveu um momento de glória quando veio apresentar suas três óperas que já estavam famosas no Velho Continente - O Guarani , Salvator Rosa e Fosca - no Rio de Janeiro, em Salvador e no Recife. Ele foi recebido "como um prícipe e como um rei" , como escreveu ao Visconde de Taunay.
Gomes recebeu um grande apoio do Imperador D. PedroII, que lhe deu o título de "Grande Digntário da Ordem da Rosa" com o resultado obtido na estréia de Lo Schiavo, no Rio de Janeiro.
Em 1985, estava sofrendo de câncer na garganta e morreu em Belém do Pará, no dia 16 de setembro de 1986.
Carlos Gomes foi considerado o mais importante compositor operístico das Américas e reconhecido como um dos mestres da ópera romântica, mas não teve (até hoje) o tratamento que devia ter recebido de seu próprio país; onde os teatro da ópera raramente promovem montagens de suas obras.
Gente, olha só...nesse site tem algumas músicas digitalizadas de Carlos Gomes. Vale a pena ouví-las.

Maravilhas da Música brasileira no século XIX












Galera, o século XIX foi marcado por vários talentos da música brasileira. Ninguém pode imaginar como foi a vida de cada um e o sucesso que fizeram. Nesse período houve muitos compositores cheios de graça, como Chiquinha Gonzaga, João Gomes de Araújo, Carlos Gomes, Francisco Braga, Lourenzo Fernandes, Luciano Gallet, Leopoldo Miguéz, Alberto Nepomuceno, Henrique Oswald, entre outros.
Gostaria de falar sobre a vida de alguns deles. Assim vocês podem conhecer um pouco de cada um desses artistas musicais, que escolhi falar.

domingo, 4 de março de 2007

A Música e seus efeitos.


Bem... como eu já disse no meu perfil, sou uma amadora da música. Através da música expressamos qualquer sentimento... seja com amor, alegria, tristeza, raiva, paixão ou algo desse tipo. A música faz um efeito sobre as pessoas de um modo que só o nosso espírito, a nossa alma conhece... se ela é alegre, a pessoa que escuta também fica alegre e isso acontece com qualquer tipo de música. Quando a escrevemos ou até mesmo quando tocamos com algum instrumento, é o nosso coração quem fala mais alto, juntamente com a alma e a emoção... e isso contagia qualquer ser humano. Você, por exemplo, quando ouve música,deve ficar "viajando", imaginando coisas... isso é uma coisa estranha não é? É inexplicável como a nossa alma fica em "outro mundo". Resumindo tudo... a música é maravilhosa sim. Ela faz com que a gente olhe a vida de uma forma mais clara,transparente... ela é uma verdadeira cura pro espírito. Por esses motivos eu participo do coral do meu colégio, porque a melhor coisa que tem é iniciar o dia cantando ou ouvindo música.
Agora vou botar uns links de algumas músicas que eu adoro:
http://youtube.com/watch?v=hPLsX3RLBWQ Fergie do grupo Black Eyed Peas